quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Discover: Spirit

O quinteto original em 1968.





Spirit foi uma banda norte-americana fundada em 67, em Los Angeles, Califórnia. Peculiarmente, suas músias possuem uma mistura vários gêneros e vai desde jazz ao hard rock, e é geralmente classificada como progressiva. Envolveu-se num polêmico capítulo de brigas judiciais 40 anos depois alegando que o Led Zeppelin teria plagiado sua música "Taurus" para fazer a famosa Stairway to Heaven. Sua musicalidade era tão "híbrida" em estilos que colocou a banda num patamar maior de reconhecimento após muitos anos como uma banda "cult". 

A primeira formação do grupo que, foi originalmente chamado de Spirits Rebellious, com o lendário Randy California (guitarras /vocais), Mark Andes (baixo), Jay Ferguson (vocais / percussão), veio de uma antiga banda de L.A. chamada The Red Roosters. Ainda viriam John Locke nos teclados e Ed Cassidy (Mr. Skin) na bateria.








Single de "I Got a Line on You",
com 1984 como lado B (1968)


Embora seu único êxito comercial tenha sido "I Got a Line on You", a banda é cultuada por seus quatro primeiros álbuns, a ver:  Spirit" (1968), "The Family That Play's Together" (1968) "Clear"(1969) e Twelve Dreams of Dr. Sardonicus [(1970) (o melhor na minha opinião)], que são repletos de boas composições, tais quais "Fresh-Garbage" (uma música que retrata sobre reciclagem e reutilização de materiais descartáveis, muito a frente de seu tempo), "Dark Eyed Woman", "Gramophone Man", "Elijah", "1984", "Nothin' to Hide", "Nature's Way", "Animal Zoo" e "Uncle Jack".  




Capa de "Twelve Dreams
of Dr. Sardonicus",1970.


Esse foi o período mais importante da banda, o único com a sua formação original e com a maior consistência de seus álbuns. Posterior às turnês e ao álbum "Feedback" (1972) a maioria dos membros dispersaram, ficando apenas Randy California e Ed Cassidy, passando por várias formações diferentes. Produziram alguns álbuns sem muito destaque e público entre 1976 e 1996, dos quais gosto de citar como um bom trabalho o "Spirit of '76" de 1976.









Referências
Allmusic - Biography
ProgArchives

Por Allan Menezes

Discover: Judas Priest

Uma das bandas lendárias do metal, e precursora do heavy metal moderno. Surgiu em 1969, em Birminghan, na Inglaterra. Formação clássica nos anos 80: Rob Halford, KK Downing, Glenn Tipton, Ian Hill e Dave Holland. Também introduziu as vestimentas de couro, e o estilo referido à junção do peso e obscuridade do Black Sabbath com a velocidade do Deep Purple. O nome da banda se origina em uma música de Bob Dylan chamada "The Ballad of Frankie Lee and Judas Priest".

Começaram fazendo covers de bandas como o Spirit e Quick Silver Messenger Service, até que em 1970 Al Atkins entra na banda como vocalista, e compõem músicas em estilo blues rock/hard rock. Dessa leva foram compostas algumas músicas que seriam lançadas no primeiro álbum, o Rocka Rolla. Abriram shows para Status Quo, Thin Lizzy e UFO, até que em 1973 Atkins é substituido por Rob Halford.



Primeira fase: do Hard Rock ao Heavy Metal

A sonoridade do Judas Priest foi evoluindo durante seus primeiros álbuns. Entre 1974 e 1979 comporam e lançaram músicas do que seria uma evolução do hard rock para o heavy metal. Alguns ábuns como o debut Rocka Rolla, Sad Wings of Destiny e Stained Class se tornaram um marco na música pesada, com ótimas composições.
Num total de 5 álbuns, temos diferentes demonstrações de criatividade da banda, que evolui seu som e se prepara para a década seguinte, que seria a de maior sucesso da banda.

Rocka Rolla (1974)


Ótimo álbum de estréia, que apresenta algumas músicas da "pré-era" Al Atkins, com muita influência do blues e um som mais hard rock do que os fãs costumam ouvir em suas músicas. Conhecido por poucos, e que na minha opinião deveria ser mais explorado pelos ouvintes, é um trabalho muito interessante, pois mostra toda a criatividade inicial e crua dos músicos na época. Suas principais faixas são "Rocka Rolla", "One For The Road" e "Run of The Mill".








Sad Wings of Destiny (1976)

Podemos perceber com este álbum de 76, que a banda tenta um som mais pesado e obscuro, bem retratado na capa do álbum por um anjo caído. Sua temática é envolvida principalmente por guerras e o instinto tirano dos poderosos. É considerado o disco que reinventou o metal. Possui  uma faixa bem peculiar chamada "Epitaph", que pode ser considerada uma música progressiva. Além disso, a maioria de suas músicas possui claramente perceptível suas influências de Black Sabbath, Queen e Deep Purple . Suas principais faixas são "The Ripper", "Tyrant", "Genocide" e "Victim of Changes"



Sin After Sin (1977)

Aqui o Judas Priest trazia recursos musicais inovadores como o bumbo duplo (bateria) e semicolcheia com ritmos rápidos (baixo e guitarra). Principais faixas: "Call for the Priest" e "Dissident Aggressor" (que seriam músicas precursoras do speed e thrash metal segundo críticos) Sinner, e um bom cover da música de Joan Baez, "Diamonds and Rust".






Stained Class (1978)

Para mim, um dos melhores álbuns do Priest, este que notoriamente influenciou a NWOBHM e bandas de speed e thrash que viriam a se formar poucos anos após. Traz riffs refinados e muito mais elaborados que os anteriores, maior peso e obscuridade. Considero "Beyond The Realms of Death" e "Better By You, Better Than Me" (cover de Spooky Tooth) as melhores, com "Saints In Hell", "Exciter" e "Stained Class" também em destaque.




Killing Machine (UK) / Hell Bent For Leather (USA) (1979)


Creio que este apresenta o último estágio de evolução da música do Judas Priest. Surgem nele as vestimentas de couro e as tachinhas no visual da banda. Um dos discos de maior velocidade no ritmo de suas composições. A curiosidade é que seu nome teve que ser modificado nos Estados Unidos por ser considerado muito agressivo, daí vem a dupla versão. "Hell Bent For Leather" (um culto ao couro) "Rock Forever", "Killing Machine" e "Take On The World" são os destaques deste álbum. A versão americana possui também o excelente cover da música do Fleetwood Mac "The Green Manalishi (With the Two-Pronged Crown)"




Segunda fase: o sucesso comercial

A primeira metade da década de 80 foi a mais produtiva e também a mais lucrativa para o Judas Priest. Com composições mais sólidas, alcançaram boas posições nas paradas britânica e americana. Screaming For Vengeance acabou se tornando o seu disco mais vendido, com 2 milhões de cópias. Além dos albuns em destaque a seguir, a banda lançou "Point Of Entry" (1981), "Turbo" (1986) e "Ram It Down" (1988)



British Steel (1980)

Esse é o álbum "master" por assim dizem. Primeiro álbum lançado com músicas compostas exclusivamente por membros na banda (os anteriores incluíam covers e composições de Al Atkins) é o sexto do grupo e o melhor  de todos, segundo alguns fãs. A música "Metal Gods" acabou por se tornar o hino da banda, transformando o Judas Priest e principalmente Rob Halford em "Deuses do metal". "Breaking the Law" talvez seja a música mais famosa do grupo, junto com "Painkiller". "United" e "Living After Midnight" são também duas principais composições deste disco.



Screaming For Vengeance (1982)

O meu preferido, e aposto que o de muitos também. Recheado de músicas muito boas, é o segundo melhor do Judas, e o que capitaliza o sucesso comercial do British Steel. Considerado um dos melhores álbuns de heavy metal da década, é bem agressivo, com ótimos riffs, é pesado "até os dentes", rápido e com vocais marcantes. Sua música bônus "Prisoner of Your Eyes (gravado nas sessões de Turbo) é a única balada do disco. Uma porrada sonora, onde se destacam "You've Got Another Thing Comin'", "The Hellion/Electric Eye", "Screaming For Vengeance", "Devil's Child" e "(Take These) Chains"


Defenders Of The Faith (1984)

Aqui temos uma palinha do que viria a seguir na história do Judas Priest, e que acompanha a evolução do metal na época. Lembra muito o peso de Painkiller, mas ainda em fase seminal. Um disco de alto nível, onde se destacam "Freewheel Burning", "Rock Hard, Ride Free", "Love Bites" e "Some Heads Are Gonna Roll".




Terceira Fase: metal pesado, mudança de vocalista e atualidade

Os "Metal Gods" vinham em certo declínio devido ao baixo sucesso e críticas ruins em relação a seus últimos dois albuns no final da decada de 80. Como um "revival", surpreenderam a todos com o lançamento de Painkiller, a "obra prima" da banda, com características modernas e distintas de seus outros albuns. Após o sucesso estrondoso de Painkiller, em 1992 a banda entra em hiato com a saída de Rob Halford, e volta em 1996, com Tim "Ripper" Owens nos vocais, lançando dois álbuns de pouco destaque, tais quais "Jugulator" (1997) e "Demolition" (2001)



Painkiller (1990)



Um marco no Metal, e provavelmente o mais pesado de todos seus trabalhos. Um "chega pra lá" nas ondas pop, grunge e alternativa da época. Promove uma mudança muito grande no som da banda e é um divisor de águas do Judas Priest dos anos 80 e 90 para o do metal moderno. Senão o principal, um dos principais, e indispensável na coleção de qualquer metaleiro ou mesmo amante do rock em geral. Traz na capa uma imagem que remete aos tempos do Killing Machine, porém de forma muito mais agressiva. Suas principais faixas são "Painkiller", "A Touch Of Evil", "Metal Meltdown", "Night Crawler" e "Hell Patrol".



Rob Halford volta ao Judas Priest em 2003. Eles tocaram nos festivais Gods Of Metal e Grasspop Metal Meeting e realizaram a turnê de reunião "Reunited Summer Tour" em 2004. Até lançarem o seu próximo álbum.


Angel Of Retribution (2005)

Primeiro disco de Halford depois de 12 anos fora da banda, sua voz aparece um pouco mais rouca e envelhecida. Possui muitas referências a seus antigos sucessos. A música "Deal With The Devil" é uma autobiografia do conjunto. Acho um bom álbum, do qual gosto muito da música "Judas Rising". "Revolution" e "Demonizer" também se sobressaltam.






Nostradamus (2008)

Merece destaque por ser o primeiro álbum conceital do grupo, que relata a história do vidente e alquimista francês do século XVI. Álbum duplo com intercalações atmosféricas e sinfônicas, recebeu boas críticas no geral, quase alcançando inclusive o top 10 das paradas americanas. Este é o último álbum com K.K. Downing em sua formação.






Redeemer of Souls (2014)


Lançamento mais recente do Judas Priest, marca o retorno da banda ao metal tradicional visto em Painkiller. Bem recebido pelo público e pela crítica, alcançando a 6ª posição na Billboard Top 200 (melhor posição de seus releases até então), prova que mesmo depois de muito tempo na estrada, ainda tem muita lenha pra queimar.








Firepower (2018)


Álbum mais recente da banda, lançado esse ano, foi um grande sucesso de crítica e vendas, sendo aclamado como seu melhor trabalho desde "Jugulator", justamente por mesclar a modernidade com o som tradicional da banda em sua discografia. Possui excelentes músicas como a auto-intitulada "Firepower" e "Lightning Strike".  É o último disco com participação de Glenn Tipton, afastado das turnês por problemas de saúde.



Fontes:


Por Allan Menezes

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Discover: King Crimson

King Crimson em uma de suas formações,
com Brufford e Wetton, e o letrista Sinfield, em 1974
King Crimson é uma banda britânica de rock progressivo fundada em 1968 Por Robert Fripp. A banda é conhecida por suas muitas formações e músicos de apoio temporários. Fripp, apesar de não se considerar o líder da banda, é o idealizador de um projeto audacioso no qual diz criar um jeito que de fazer música específico, um grife se assim podemos dizer, e o único integrante que permanece em todas as formações do grupo.
Já passaram pela King Crimson grandes músicos como Bill Bruford (Yes, Genesis, UK, Anderson Bruford Wakeman Howe), John Wetton (Uriah Heep, Wishbone Ash, UK, Asia) e Greg Lake (ELP, Asia). Possui um som peculiar por ser pesado e agressivo e ao mesmo tempo experimental. Incluiu uso de melotron, oboé, instrumentos de sopro e outros em suas composições. Em seus primeiros 5 anos, incorporou muitos elementos do jazz e da música clássica.


Capa de "In The Court of The Crimson
King" desenvolvida por Berry Godber
a pedido da banda, 1969.

Seu álbum mais emblemático, "In The Court Of The Crimson King" possui uma das melhores capas já feitas e um som que, junto ao "In The Wake of Poseidon" acaba por destoar do resto de suas obras, muito talvez pela influência de Greg Lake e seu gosto pelo Art Rock: um som mais vocal e suave. Mais ou menos um ano depois do primeiro álbum, Lake sairia da banda para formar o Emerson, Lake & Palmer, com Keith Emerson e Carl Palmer. O debut representa também um marco para a música progressivo, e um dos pilares de seu despontamento para a cena musical.





Capa de "Larks' Tongues In Aspic",
onde o sol é o "Rei Escalate", 1973.
O grupo lançou também, antes de seu primeiro hiato em 1974, "Lizard", "Islands", "Larks' Tongues In Aspic", "Starless and Bible Black" e "Red", sendo os últimos três mais consistentes musicalmente e com mais músicas de sucesso, até pela presença do baixista John Wetton e do baterista Bill Brufford, tais quais "Larks' Tongues In Aspic" Pt. 1 e Pt. 2, "Easy Money", The Talking Drum", "Red", Starless", "One More Red Nightmare", "The Great Deceiver" e "Lament". Pra mim, essa pode ser considerada a melhor fase da banda, pois estava no seu auge criativo além é claro do momento vivido na cena progressiva britânica da década de 70. "Red" é o meu preferido dessa lista.



Capa de "Discipline", 1981.
A banda volta à ativa em 1981, com Bruford ainda em sua formação, Tony Levin (Peter Frampton, Dire Straits, Alice Cooper) no baixo, Adrian Belew(David Bowie, Frank Zappa)  na guitarra e vocais. Lançam Discipline, Beat e Three Of a Perfect Fair, identificados mais com a New Wave e a instrumentação do que em letras e vocais. Se desfazem novamente em 1984, voltando em 1994 e estando na ativa até hoje, onde Fripp divide seus trabalhos entre King Crimson e seus projetos paralelos. Lançaram desde a sua volta, 3 álbuns e 3 EP's, a conferir: "THRAK", "The ConstruKction of Light" e The Power to Believe; "VROOM", "Level Five" e "Happy With What You Have to Be Happy With".






Fontes:

Site Oficial:

Por Allan Menezes

domingo, 8 de janeiro de 2017

A árvore genealógica do rock



Vovô e Vovó Blues

Um casal velhinho, de pele escura, tendo os dois uma voz bem grave. Muito simpáticos e sorridentes, adoram dançar, ou "balançar o esqueleto", como preferem dizer. Já tiveram suas brigas com a Dona Música Clássica, e sempre foram amigos do senhor Jazz (especialmente a Sra. Blues), um outro velhinho, ex-acrobata de um circo local. Tiveram quatro filhos: Rockabilly, Rock Pop, Rock Progressivo e Hard Rock.


Rockabilly

O irmão mais velho. Outro que é apaixonado por dançar. Antigamente, andou muito com o segundo mais velho, o Rock Pop. Adora topetes, calças boca-de-sino, óculos escuros coloridos, brilhantina e coisas bregas em geral. Fez muito sucesso com a mulherada na juventude, mas agora é um velho gordo.


Rock Pop

Adora andar na moda, mas não tem uma opinião fixa. Já andou com todos os outros irmãos, menos com o progressivo. Sabe-se que ele ganha muito bem, e quem anda com ele também, e que ele é louco por dinheiro, se vende por qualquer coisa. Dizem que ele gosta de enganar as pessoas às vezes, dizendo que uma coisa é boa quando não é, mas não se sabe.


Rock Progressivo

Carinhosamente apelidado de Prog, ele é um caso a parte. Correm boatos de que ele é filho de um caso da Sra. Blues com o Sr. Jazz, o que ficou ainda mais sério quando ele começou a fazer acrobacias. Muito exibicionista, adora mostrar as loucuras que consegue fazer, apesar de que, de vez em quando, as pessoas se irritam por que ele fica muito tempo fazendo, ou faz coisas chatas, só por que é difícil. Mas é um cara muito legal, quando pára com o exibicionismo puro.


Hard Rock

Meio revoltado, meio dançante. Quanto a esse, não restam dúvidas que veio dos Blues. Ele também AMA penduricalhos, bandanas, lenços, maquiagem, cabelos bufantes e vive fazendo poses meio homossexuais, mas não é gay. Um pouco esquentadinho também. Conta-se que na adolescência usou e abusou das drogas e era meio ninfomaníaco. Casou-se e teve dois filhos: o pródigo Heavy Metal e o caçula Punk Rock.


Punk Rock

Muito revoltado, e muito relaxado também. Tentou ser igual ao pai, mas não conseguiu e se frustrou, vindo daí sua revolta. É muito fraquinho, raquítico. Não se importa com nada, mas vive falando de igualdade, vive defendendo ideais comunistas. Bebe mais que carro a gasolina com o tanque furado. A casa dele é uma bagunça, principalmente a COZINHA, que é muito tosca, tudo meia-boca. Teve dois filhos com a namorada, chamados de Hard Core e Grunge. Acha que um dia vai mudar a sociedade.


Hardcore

Menino meio maluco, vive correndo pela casa, não pára de correr. É um pouco mais organizado na cozinha do que o pai, mas também é fraquinho. É surfista e skatista também. Quando está meio EMOtivo, passa o tempo todo reclamando da namorada que corneia ele todo dia.


Grunge

Ele é meio tristonho, meio emotivo também.Vive reclamando da vida. Está na puberdade, por isso sua voz dá umas desafinadas às vezes. Ele costuma agir de maneira suicida. Menino estranho, esse.


Heavy Metal

Ele é muito forte e bem pesado. Bebe ainda mais que o Punk. Gosta de falar de mitologia nórdica e ocultismo, mas é bem cabeça aberta, dá para falar com ele de tudo: política, amor, humor, da vida... Reza a lenda que ele tem pacto com o diabo, mas isso é mentira. Adora roupas de couro e spikes. Dizem que ele é o que o Punk sempre quis ser. Tem uma voz grave, mas quando grita fica um pouco agudo. Tem fama de malvado, mas não é... Só quando está de mau-humor. Quando está de bom humor pode ser o cara mais engraçado do mundo. Gosta de cabelos compridos e de exibir os músculos às vezes. Não gosta muito de ir à Igreja. Acho que é daí que vem sua fama de anticristo... ainda mais quando ele começa a tirar sarro da cara dos sacristões, e eles levam a sério! Gosta de andar de motocicleta, e é mecânico. Tem uma Harley Davidson. Teve vários filhos: Thrash, Melódico, Prog Metal, Death, Black, White, Doom, Gothic, que são muito unidos (com exceção do Black e do White, que nunca se entenderam) que vivem fazendo trabalhos em cooperação.


Thrash

Mais ágil que o pai, trabalha de ajudante de pedreiro, sendo mais forte. Um pouco violento de vez em quando, mas também é muito engraçado quando quer. Quando era pequeno engoliu uma escova de cabelo e desde então sua voz nunca mais foi a mesma.


Melódico

Costumava freqüentar a casa da Sra. Música Clássica quando era menor. É ator de teatro, fascinado por J.R.R. Tolkien e coisas medievais. É muito feliz, especialmente quando fala. Tanto que seu maior problema é que ele costuma se empolgar, e, por ter uma voz aguda, fica irritante escuta-lo. Adora coisas muito enfeitadas. Quer dar um presente pra ele? Compre um livro de fantasia com uma capa de veludo e com um marca-páginas bem grande, com gravuras da pintura barroca, bem detalhados.


Prog Metal

Costumava andar com o tio Prog, e aprendeu muitas manobras e acrobacias, e espera ser artista de circo também, mas não consegue fazer tudo por que é mais gordo, mais pesado, e tem o mesmo problema com exibicionismo.


Os irmãos Death e Black

Figuraças. Sabe os irmãos caverna? São iguaizinhos. São tão parecidos, que só dá pra distinguir quando o Black está de maquiagem, ou quando está mais enfeitado. Ninguém entende muito o que eles falam. Acredita-se que tenham uma linguagem própria. Mas sabe-se que quando o Black abre a boca é pra mandar Deus pr'aquele lugar, e dizer que o Diabo é o senhor dele. Trabalha com confecção de velas. O Death é meio estranho, trabalha de legista. Das vezes que se entendeu o que ele disse, ele só falava de como as pessoas morriam. Acho que o emprego dele o deixou meio neurótico. Gostam muito do Thrash. O Death costuma falar com o White às vezes, mas o Black nem chega perto. São muito violentos e estouradinhos. O Black é muito frio também, não tem pena de ninguém, e vive mutilando animais.


White

Indo na contra-mão do pai, é extremamente religioso. Detesta o Black, mas consegue conversar com o Death, e eles até trabalham juntos de vez em quando. Na Igreja do White, é claro. Seu único problema é que, para tentar parecer mais cristão, esquece que nasceu em uma família de peso, fazendo jejuns muito grandes e ficando muito leve.


Doom e Gothic

Outros muito parecidos. Só dá pra perceber a diferença por que o Gothic é mais calminho e vive bem equipado com coisas eletrônicas, enquanto o Doom às vezes lembra o Death, em alguns traços. Vivem reclamando da vida, falando de como sofrem... De como a vida é um inferno... Parecem um pouco com o Grunge quando começam a falar, mas diga isso pra eles e veja o que sobra de você! O Gothic gosta de coisas eletrônicas e trabalha consertando equipamentos e tem um timbre de voz ultra grave, mas só fala sussurrando. O Doom trabalha de coveiro.

Ah! Existe um cara aí dizendo que pertence a essa família, mas todo mundo sabe que ele só quer ter o sobrenome Metal por dinheiro. Ele é tão porco que às vezes lembra o Punk, é mais desafinado que o Grunge, e só é pesadão, mas não se alimenta bem, vive de porcaria. Conhecido como New Metal. Para se ter uma idéia, ele anda com um carinha muito chato chamado Hip-Hop!

Fonte: http://whiplash.net/materias/humor/000705.html

Por Allan Menezes

Metallica: Fãs fazem mobilização para show em Fortaleza



Após a longa e bem-sucedida campanha promovida por fãs do Iron Maiden que levou a banda se apresentar na cidade de Fortaleza, capital cearense. Agora é a vez de fãs de um outro gigante do Heavy Metal o Metallica, mobilizarem-se com intuito de chamar atenção tanto da banda quanto de produtoras que possam viabilizar uma apresentação do quarteto norte-Américano, que há muito é esperado pelos fãs do Metallica na capital. Fortaleza tornou-se rota das grandes bandas tendo inclusive recebido esse ano shows do já citado Iron Maiden e também Scorpions, Megadeth e Anthrax.O grupo criado por fãs no facebook já conta com mais de 14 mil membros e funciona como forma de troca de informações e pautas relacionadas a banda. O Metallica que lançou recentemente seu primeiro single do novo trabalho "Hardwired...To Self Destruct" e também anunciou datas da turnê pela América latina, no Brasil a banda está comfirmada no festival Lollapalooza em março de 2017.


Fontes:
https://omelete.uol.com.br/musica/noticia/lollapalooza-brasil-2017-tera-metallica-e-rancid/
https://metalnortenordeste.blogspot.com.br/2016/09/metallica-fas-em-fortaleza-mobilizamse.html
https://www.facebook.com/groups/metallicaemfortaleza/notif_t=group_r2j_approved&notif_id=1474254648456082


Por: Leonado Fernandes

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Breve História: Dimebag Darrell



Dimebag Darrell
Dimebag Darrell foi um musico, especificamente guitarrista, nascido em Dallas 20 de Agosto,1966, mais precisamente no Estado Norte-americano do Texas. Sendo seu pai proprietário de um estúdio de musica em Pandego, Texas, onde Dimebag teve contato com diversos guitarristas de Blues, o que concomitantemente serviu como influencia para que se interessasse pelo instrumento chegando a participar de competições estaduais de guitarra no Texas, inclusive sendo proibido de participar por excesso de vitórias, isso ainda com a idade de apenas 16 anos. Já demonstrava que tornaria-se um músico prodigioso. Entre suas influências estavam grandes bandas como os britânicos do Judas Priest e os americanos do Kiss, Alem de grandes Guitarristas como Eddie Van Halen e Ace Frehley do próprio Kiss e também Randy Rhoads guitarrista da fase solo de Ozzy Osbourne.








Na parte superior:Dimebag e Phil, na parte inferior: Vinnie e Rex 
No ano de 1981 formou juntamente com seu irmão Vinnie Paul a banda Pantera, com Vinnie sendo Baterista da mesma, Posteriormente justaram-se a banda o baixista Rex Brown  e o Vocalista Terry Glaze isso já no final daquele ano de 81. O Pantera inicialmente começoa trilhar o caminho do sucesso com uma proposta mais voltada Glam metal e Hard Rock visto que o Heavy Metal estava em grande declínio no inicio dos anos noventa, nesta fase lançaram álbuns como o Metal Magic, I Am The Night. No entanto, com a demissão do então vocalista Terry Glaze e a entrada do novo vocalista Phil Anselmo em 1988, o som da banda passaria por algumas mudanças tornando-se mais pesado e com fortes influencias do Thrash Metal em musicas como 'Over And Out' e 'Death Trap'. Porem não eliminaram totalmente as musicas digamos mais comerciais com uma pegada mais Hard rock oitentista, presentes no Álbum que veio para mudar os rumos sonoros da banda, lançado em 1988: Power Metal marca a entrada do novo vocalista Phil Anselmo na banda. Um fato interessante sobre este disco é que ele traz Dimebag Darrell como vocalista na ultima faixa "P.S.T."88" o único registro com Darrell nos vocais.





Na lista dos 100 Melhores guitarristas de todos os tempos: Dimebag Darrell foi listado na posição de número 92° pela revista rolling Stones.

Uma das principais figuras do metal moderno, Dimebag Darrell fundou o Pantera com o irmão, o baterista Vinnie Paul Abbott – formando um estilo que combinava grooves brutalmente precisos com toque punk e caminhos melódicos carregados de nuances. Depois de ser assassinado por um fã desequilibrado durante um show com sua banda, Damageplan, em 2004, os tributos vieram de fãs, colegas e antecessores. “Um dos melhores músicos a embelezar nosso mundo”, disse Geezer Butler, do Black Sabbath.


 PRINCIPAIS FAIXAS: Floods, Cemetery Gates, Mouth for War

Fonte:Revista Rolling Stones, 2013



Umas das características musicais que o deixaram bastante conhecido no meio guitarrístico foi o uso dos harmônicos com efeitos de alavanca que dão a impressão de que a guitarra está literalmente  berrando, também ligados a arpeggios, fritação, etc...


Infelizmente no dia 8 de dezembro do ano de 2004, durante uma apresentação de sua banda Damageplan  em um clube na cidade de Columbus em Ohio, um suposto fã provocou uma confusão, durante a confusão esse "fã" saca uma arma e atira no guitarrista decretando assim o fim de sua vida  de forma trágica  e imbecil, não obstante o sujeito ainda atira em direção á todos os presentes no clube ferindo um outro fã e o empresario da banda Chris Palusk. O assassino chamado Nathan Gale foi morto por um oficial da polícia presente no local.

Os motivos que levaram Nathan Gale a cometer tal atrocidade nunca puderam ser definitivamente esclarecidos, contudo pessoas presentes no clube relataram que ele disse antes dos disparos algo relacionado a dissolução da banda Pantera, da qual Dimebag foi fundador junto com seu irmão Vinnie.



Aqui um vídeo da música "In This River" composta pelo também guitarrista e amigo de Dimebag, Zakk Wylde, em sua homenagem.

Discover: Gentle Giant


Gentle Giant é uma banda britânica de rock progressivo dos anos 70. Acabou se tornando uma das mais criativas e memoráveis da cena prog, principalmente pelo fato de seus integrantes serem todos multi-instrumentistas e fazerem vocal. Suas músicas são carregadas de quebras de ritmo e alternância entre instrumentos elétricos e orgânicos, influências barroca e clássica. Promove fusão de estilos como soul, música classica, jazz e folk. 


O "Gigante Gentil" surgiu pelos irmãos Shulman, após o final da banda Simon Dupree and The Big Sound em 1969. Phil, Derek and Ray se juntaram a Martin Smith, Kerry Minnear e Gary Green com o propósito de "Expandir as fronteiras da música popular contemporânea correndo o risco de se tornar bem impopular". Talvez devido a esse pretensioso projeto, tenha ficado sempre no plano de fundo das bandas progressivas mais conhecidas. Foram 10 álbuns de estúdio durante os 10 anos de duração da banda, conceituais em sua maioria, e que falam sobre temas não muito usuais. Em 1972, um dos irmãos (Phil) resolve sair da banda, e o "sexteto" se torna um quinteto. Seus principais trabalhos acabam por ser Gentle Giant (1970), Octopus (1972), Free Hand (1975), The Power and The Glory (1974) e Acquiring the Taste (1971). Funny Ways, Giant, The Advent of Panurge, Pantagruel's Nativity, Proclamation, Alucard, Free Hand, Knots, Just the Same e Think of Me With Kindness são suas músicas mais notáveis.

Embora um tanto quanto difíceis de se assimiliar, suas músicas acabam se tornando muito viciantes para aqueles que as ouvem com frequência, com melodias complexas que despertam a atenção. Essa é daquelas bandas que você toca toda a discografia em sequência, e que com certeza merece estar na sua lista de bandas progressivas preferidas.

Fontes:
https://en.wikipedia.org/wiki/Gentle_Giant
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gentle_Giant
http://whiplash.net/materias/news_867/100844-gentlegiant.html

Por Allan Menezes