Capa do álbum "So Far, So Good... So What!" Capitol Records |
Entre os anos de 1986 à 1988 as coisas não iam nada bem no que concerne a relação entre os membros do Megadeth. Dave Mustaine passava por problemas com diversos tipos de drogas como conta detalhadamente em sua biografia, chegou ao fundo do posso com uso de cocaína, heroína e até mesmo crack.
No ano de 86 o Megadeth havia lançado seu clássico segundo álbum de estúdio "Peace Sells... but Who's Buying?'' álbum necessário na lista de qualquer amante do thrash metal. Este disco é o último a contar com as participações de Gar Samuelson na bateria e Chris Poland na guitarra. Ambos foram demitidos apos a turnê de promoção do álbum; de acordo com Jon Wiederhorn da revista Loudwire os dois foram demitidos por não aparecerem a uma passagem de som além de mal comportamento usando substâncias ilícitas.
No ano de 86 o Megadeth havia lançado seu clássico segundo álbum de estúdio "Peace Sells... but Who's Buying?'' álbum necessário na lista de qualquer amante do thrash metal. Este disco é o último a contar com as participações de Gar Samuelson na bateria e Chris Poland na guitarra. Ambos foram demitidos apos a turnê de promoção do álbum; de acordo com Jon Wiederhorn da revista Loudwire os dois foram demitidos por não aparecerem a uma passagem de som além de mal comportamento usando substâncias ilícitas.
Após a demissão de dois membros e os problemas relacionado a drogas já mencionados aqui, Mustaine teve que contratar novos músicos para a gravação do novo álbum So Far, So Good... So What!, trazendo Jay Reynolds para a guitarra e Chuch Behler na bateria. Porém Jay obteve dificuldades para executar seus solos durante a gravação do disco chamando assim seu então professor de guitarra Jeff Young para ajudá-lo com suas partes no estúdio e com os solos do guitarrista anterior Chris Poland. Dave Mustaine ao ver o desempenho e facilidade de Jeff com os solos de Chris não pensa duas vezes e demite Jay Reynolds e fixa Jeff Young na banda, esse álbum foi o único trabalho de Jeff e Chuch com o Megadeth.
Em 19 de Janeiro de 1988 é lançado "So Far, So Good... So What!" pela Capitol Records. Em seu primeiro mês chegou a marca de 400 mil cópias, até os dias de hoje o disco já vendeu cerca de 1 milhão de cópias somente nos Estados Unidos.
O disco inicia-se com um instrumental poderoso chamado "Into The Lungs Of Hell" que traz pedais duplo e linhas pesadas e rápidas de guitarra que meio que fazem um duelo.
Logo em seguida vem a "Set The World Afire" que curiosamente traz um trecho de uma música chamada “I Don't Want To Set the World On Fire" do grupo de nome The Ink Spots. Essa canção parece transparecer um ambiente calmo e amigável contrastando com a pegada seguinte de "Set The World Afire" que começa com o barulho de uma bomba explodindo e riffs sujos e poderosos de guitarra buscando retratar e passar a ideia de uma terra arrasada por um holocausto nuclear fazendo com que o ouvinte altere seus batimentos cardíacos, entrando no ritmo da bateria arrasadora e transportando a mente para um mundo de destruição e caos, realmente uma explosão de dopamina em seus cérebros e uma viagem para seus corpos. Lembrando que essa foi a primeira composição de Mustaine pós o período conturbado com o Metallica, banda que foi demitido e colocado em um ônibus ainda embriagado para Los Angeles com míseros dólares no bolso.
O álbum ainda traz "In My Darkest Hour" em português "Na minha hora mais escura" que foi escrita por Dave juntamente com David Ellefson logo após saberem da morte do ex companheiro de Mustaine no Metallica, o baixista Cliff Burton, porém a letra não traz nada relacionado a Cliff e sim uma história amorosa de Dave. Ele afirmou anos depois que nenhum membro do Metallica o avisou do acidente que vitimou Cliff, sendo avisado apenas semanas após por um agente do Metallica.
Um fato curioso é que a Music Television, mais conhecida como MTV, na época negou-se a reproduzir o vídeo clip dessa musica em sua programação sob alegação de que a letra fazia apologia ao suicídio.
"In My Darkest Hour" chegou à posição de numero 26 nas paradas do Reino Unido, sendo lançada como single. Dentre as minhas preferidas ainda estão ''Mary Jane" que trata da historia de uma jovem bruxa que possivelmente foi queimada ou enterrada pelo pai ao ser descoberta masturbando-se, essa musica é frequentemente relacionada a maconha mas já foi dito tanto por Dave quanto por Ellefson que é realmente sobre uma bruxa. Presentes no álbum ainda estão "Hook In Mouth", "Liar", "502" e "Anarchy in the U.K." (cover da banda inglesa de Punk Rock Sex Pistols). O álbum foi produzido inicialmente por Paul Lani, no entanto Lani foi demitido sendo contratado em seu lugar o engenheiro de som alemão Michael Wagener.
Em 2004 está grande obra foi remixada e lançada com quatro faixas bônus "Into the Lungs of Hell, ''Set The World Afire'', "Mary Jane'' e "In My Darkest Hour" todas as versões da mixagem de Paul Lani.
Logo em seguida vem a "Set The World Afire" que curiosamente traz um trecho de uma música chamada “I Don't Want To Set the World On Fire" do grupo de nome The Ink Spots. Essa canção parece transparecer um ambiente calmo e amigável contrastando com a pegada seguinte de "Set The World Afire" que começa com o barulho de uma bomba explodindo e riffs sujos e poderosos de guitarra buscando retratar e passar a ideia de uma terra arrasada por um holocausto nuclear fazendo com que o ouvinte altere seus batimentos cardíacos, entrando no ritmo da bateria arrasadora e transportando a mente para um mundo de destruição e caos, realmente uma explosão de dopamina em seus cérebros e uma viagem para seus corpos. Lembrando que essa foi a primeira composição de Mustaine pós o período conturbado com o Metallica, banda que foi demitido e colocado em um ônibus ainda embriagado para Los Angeles com míseros dólares no bolso.
O álbum ainda traz "In My Darkest Hour" em português "Na minha hora mais escura" que foi escrita por Dave juntamente com David Ellefson logo após saberem da morte do ex companheiro de Mustaine no Metallica, o baixista Cliff Burton, porém a letra não traz nada relacionado a Cliff e sim uma história amorosa de Dave. Ele afirmou anos depois que nenhum membro do Metallica o avisou do acidente que vitimou Cliff, sendo avisado apenas semanas após por um agente do Metallica.
Um fato curioso é que a Music Television, mais conhecida como MTV, na época negou-se a reproduzir o vídeo clip dessa musica em sua programação sob alegação de que a letra fazia apologia ao suicídio.
"In My Darkest Hour" chegou à posição de numero 26 nas paradas do Reino Unido, sendo lançada como single. Dentre as minhas preferidas ainda estão ''Mary Jane" que trata da historia de uma jovem bruxa que possivelmente foi queimada ou enterrada pelo pai ao ser descoberta masturbando-se, essa musica é frequentemente relacionada a maconha mas já foi dito tanto por Dave quanto por Ellefson que é realmente sobre uma bruxa. Presentes no álbum ainda estão "Hook In Mouth", "Liar", "502" e "Anarchy in the U.K." (cover da banda inglesa de Punk Rock Sex Pistols). O álbum foi produzido inicialmente por Paul Lani, no entanto Lani foi demitido sendo contratado em seu lugar o engenheiro de som alemão Michael Wagener.
Em 2004 está grande obra foi remixada e lançada com quatro faixas bônus "Into the Lungs of Hell, ''Set The World Afire'', "Mary Jane'' e "In My Darkest Hour" todas as versões da mixagem de Paul Lani.
- Into The Lungs Of Hell
- Set The World Afire
- Anarchy In The UK
- Mary Jane
- 502
- In My Darkest Hour
- Liar
- Hook In Mouth
Por Leonardo Fernandes
Fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/So_Far,_So_Good..._So_What!
http://loudwire.com/megadeth-so-far-so-good-so-what-album-anniversary/
Nota: Wikipédia usada apenas como consulta bibliográfica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário