Breve História: Dimebag Darrell

Dimebag Darrell

Dimebag Darrell foi um musico, especificamente guitarrista, nascido em Dallas 20 de Agosto,1966, mais precisamente no Estado Norte-americano do Texas. Sendo seu pai proprietário de um estúdio de musica em Pandego, Texas, onde Dimebag teve contato com diversos guitarristas de Blues, o que concomitantemente serviu como influencia para que se interessasse pelo instrumento chegando a participar de competições estaduais de guitarra no Texas, inclusive sendo proibido de participar por excesso de vitórias, isso ainda com a idade de apenas 16 anos. Já demonstrava que tornaria-se um músico prodigioso. Entre suas influências estavam grandes bandas como os britânicos do Judas Priest e os americanos do Kiss, Alem de grandes Guitarristas como Eddie Van Halen e Ace Frehley do próprio Kiss e também Randy Rhoads guitarrista da fase solo de Ozzy Osbourne.

Na parte superior:Dimebag e Phil, na parte inferior: Vinnie e Rex 

No ano de 1981 formou juntamente com seu irmão Vinnie Paul a banda Pantera, com Vinnie sendo Baterista da mesma, Posteriormente justaram-se a banda o baixista Rex Brown  e o Vocalista Terry Glaze isso já no final daquele ano de 81. O Pantera inicialmente começoa trilhar o caminho do sucesso com uma proposta mais voltada Glam metal e Hard Rock visto que o Heavy Metal estava em grande declínio no inicio dos anos noventa, nesta fase lançaram álbuns como o Metal Magic, I Am The Night. No entanto, com a demissão do então vocalista Terry Glaze e a entrada do novo vocalista Phil Anselmo em 1988, o som da banda passaria por algumas mudanças tornando-se mais pesado e com fortes influencias do Thrash Metal em musicas como 'Over And Out' e 'Death Trap'. Porem não eliminaram totalmente as musicas digamos mais comerciais com uma pegada mais Hard rock oitentista, presentes no Álbum que veio para mudar os rumos sonoros da banda, lançado em 1988: Power Metal marca a entrada do novo vocalista Phil Anselmo na banda. Um fato interessante sobre este disco é que ele traz Dimebag Darrell como vocalista na ultima faixa "P.S.T."88" o único registro com Darrell nos vocais.

Na lista dos 100 Melhores guitarristas de todos os tempos: Dimebag Darrell foi listado na posição de número 92° pela revista rolling Stones.

Uma das principais figuras do metal moderno, Dimebag Darrell fundou o Pantera com o irmão, o baterista Vinnie Paul Abbott – formando um estilo que combinava grooves brutalmente precisos com toque punk e caminhos melódicos carregados de nuances. Depois de ser assassinado por um fã desequilibrado durante um show com sua banda, Damageplan, em 2004, os tributos vieram de fãs, colegas e antecessores. “Um dos melhores músicos a embelezar nosso mundo”, disse Geezer Butler, do Black Sabbath.

 PRINCIPAIS FAIXAS: Floods, Cemetery Gates, Mouth for War

Fonte:Revista Rolling Stones, 2013

Umas das características musicais que o deixaram bastante conhecido no meio guitarrístico foi o uso dos harmônicos com efeitos de alavanca que dão a impressão de que a guitarra está literalmente  berrando, também ligados a arpeggios, fritação, etc...

Infelizmente no dia 8 de dezembro do ano de 2004, durante uma apresentação de sua banda Damageplan  em um clube na cidade de Columbus em Ohio, um suposto fã provocou uma confusão, durante a confusão esse "fã" saca uma arma e atira no guitarrista decretando assim o fim de sua vida  de forma trágica  e imbecil, não obstante o sujeito ainda atira em direção á todos os presentes no clube ferindo um outro fã e o empresario da banda Chris Palusk. O assassino chamado Nathan Gale foi morto por um oficial da polícia presente no local.

Os motivos que levaram Nathan Gale a cometer tal atrocidade nunca puderam ser definitivamente esclarecidos, contudo pessoas presentes no clube relataram que ele disse antes dos disparos algo relacionado a dissolução da banda Pantera, da qual Dimebag foi fundador junto com seu irmão Vinnie.

Aqui um vídeo da música "In This River" composta pelo também guitarrista e amigo de Dimebag, Zakk Wylde, em sua homenagem.

Este texto é uma pequena homenagem em memória à Dimebag.

Fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dimebag_Darrell
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pantera_(banda)
https://www.oguitarreiro.com/blog/2015/dimebag-darrell.html
http://rollingstone.uol.com.br/listas/os-100-maiores-guitarristas-de-todos-os-tempos/dimebag-darrell/
http://marchordiebastards.tumblr.com
http://www.pinterest.com

 Por Leonardo Fernandes

Discover: Gentle Giant

Gentle Giant é uma banda britânica de rock progressivo dos anos 70. Acabou se tornando uma das mais criativas e memoráveis da cena prog, principalmente pelo fato de seus integrantes serem todos multi-instrumentistas e fazerem vocal. Suas músicas são carregadas de quebras de ritmo e alternância entre instrumentos elétricos e orgânicos, influências barroca e clássica. Promove fusão de estilos como soul, música classica, jazz e folk. 

O "Gigante Gentil" surgiu pelos irmãos Shulman, após o final da banda Simon Dupree and The Big Sound em 1969. Phil, Derek and Ray se juntaram a Martin Smith, Kerry Minnear e Gary Green com o propósito de "Expandir as fronteiras da música popular contemporânea correndo o risco de se tornar bem impopular". Talvez devido a esse pretensioso projeto, tenha ficado sempre no plano de fundo das bandas progressivas mais conhecidas. Foram 10 álbuns de estúdio durante os 10 anos de duração da banda, conceituais em sua maioria, e que falam sobre temas não muito usuais. Em 1972, um dos irmãos (Phil) resolve sair da banda, e o "sexteto" se torna um quinteto. Seus principais trabalhos acabam por ser Gentle Giant (1970), Octopus (1972), Free Hand (1975), The Power and The Glory (1974) e Acquiring the Taste (1971). Funny Ways, Giant, The Advent of Panurge, Pantagruel's Nativity, Proclamation, Alucard, Free Hand, Knots, Just the Same e Think of Me With Kindness são suas músicas mais notáveis.

Embora um tanto quanto difíceis de se assimiliar, suas músicas acabam se tornando muito viciantes para aqueles que as ouvem com frequência, com melodias complexas que despertam a atenção. Essa é daquelas bandas que você toca toda a discografia em sequência, e que com certeza merece estar na sua lista de bandas progressivas preferidas.

Fontes:
https://en.wikipedia.org/wiki/Gentle_Giant
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gentle_Giant
http://whiplash.net/materias/news_867/100844-gentlegiant.html

Por Allan Menezes

METALLICA: Algum tipo de Monstro

Em meados dos anos 2000 o Metallica passava por uma severa crise identitária e também enfrentava diversos problemas internos na banda como a ecasses produtiva, mal relacionamento entre os membros e ainda o alcoolismo de James hetfield. Tendo lançado apenas um álbum de covers e um disco ao vivo com a Orquestra de São francisco cidade natal da banda. Apesar de ambos os álbuns terem conseguido exito em vendas e em sucesso faltava algo que cravasse a marca do Metallica no seculo 21 e tivesse o selo de qualidade da banda que foi construído arduamente em uma brilhante carreira.
Mas os anos 2000 pareciam não ser um dos melhores momentos na jornada do Metallica, em janeiro de 2001 enquanto a banda planejava o retorno aos estúdios para gravação de um álbum de inéditas o baixista Jason Newsted deixa a banda alegando problemas particulares. Anos depois Newsted explicou os verdadeiros motivos de ter deixado o grupo, segundo Jason foram anos aguetando todos os tipos de ultraje desde simples brincadeiras a coisas como ser acordado com varios objetos em cima dele e ainda ter sua sexualidade posta em duvida etc. Com a saida de Newsted o produtor da banda Bob Rock assumi o baixo interinamente. O metallica então em meio a turbulencias parte para gravar o que seria seu nono CD intitulado ''St. Anger''

Breve História: Mustaine e o último show com o Panic!

 Dave Mustaine

No final do ano de 1981, Dave Mustaine ainda tocava em sua banda chamada (Panic). Em sua autobiografia, Mustaine: Memórias do Heavy Metal, Dave conta a história do ultimo show com o panic que tinha como plateia um grupo de motoqueiros, mas não apenas motoqueiros de fim de semana como definiu o próprio Dave:

“[...] Um dos nossos últimos shows, no final de 1981, foi também um dos mais memoráveis. Foi um concerto beneficente para um motoqueiro que tinha falecido. Organizar um set liste para um grupo de motoqueiros – e estou falando de caras sérios, não dos que trocam as BMWS por Harleys no fim de semana – pode ser m desafio. Meu gosto era bastante eclético.”. (Mustaine, DAVE, 2013, p.55).

Dave afirma que na época tinha um gosto bastante eclético e que de certa forma tinha um ouvido “aberto” para os mais variados gêneros de rock da época, no entanto para ele seria uma aventura excitante tocar para um grupo de motoqueiros da pesada. Especificamente para esse show Mustaine aprendeu a musica “Bad Motor Scooter”, do Sammy Hagar que tem entre seus versos:


"Até chegar a sua motoneta ruim e passeio

Up para o meu lugar e ficar a noite toda

A primeira coisa na parte da manhã nós vamos estar se sentindo bem

Até chegar a sua motoneta ruim e passeio"


Com isso acabou agradando bastante os perigosos motoqueiros, o Show aconteceu em uma grande reserva em lugar descampado. Dave se divertiu bastante e definiu o show como provavelmente uma das noites mais intensas que já tivera com o Panic, pois estava tocando para motoqueiros que faziam parte de Gangues, isso fez com que Mustaine se lembrasse de um documentário que havia assistido sobre o fatídico Show dos Rolling Stones sob a segurança da gangue de motoqueiros “Hells Angels”, que terminou com um assassinato e uma grande confusão, porém para Dave esse era o lugar onde queria chegar pelo menos ate aquela altura de sua vida:

"Então, eu tinha ideia do que esperar, Estava com medo?"

Claro que não! "Achei que tinha chegado onde queria."

Na reserva, Dave conta que havia um cheiro muito forte de maconha e também de Chili por toda parte e preenchendo o ar por toda a noite. O chili era para uma competição que era realizada entre os integrantes da gangue, além do chili e maconha havia muita cerveja, é claro. Mustaine diz ter contado 13 Barris de cerveja que diz lembrar-se por causa do simbolismo do número, sorte azar, dependendo do caso. A banda não fez passagem de som ou algo parecido. Apenas se reuniram e fumaram maconha aproveitaram a cerveja e degustaram o chili, até que um dos motoqueiros disse para que tocassem. Dave tinha uma parafernália bem moderna e cara para um jovem que vivia de venda de drogas, ele tinha um amplificador e um aparelho conhecido como sistema Wireless Nady que fazia com que sua guitarra não precisasse de um cabo para ser ligada, isso deixou os motoqueiros loucos e se perguntando:

"Caralho!" Como esse cara toca sem nenhum cabo?

Terminando o Show com uma versão rápida e pesada de “Bad Motor Scooter”, quando já estavam desmontando os equipamentos a coisa parecia que ia ficar feia, pois um dos organizadores se aproximou e disse: ---- Que porra vocês estão fazendo? Dave ficou em silencio, seria melhor assim disse ele. Pat Voelkes que era o mais velho da banda e também o mais maduro em lidar com as outras pessoas, negociou com os motoqueiros para tocarem alguns minutos a mais e em troca receberiam um saco de cogumelos alucinógenos “Fechado”


A banda tocou todo o set list novamente e depois usaram os alucinógenos, Dave definiu como uma das piores experiências da vida profissional dele e da banda, falaram segredos um dos outros e coisas que deveriam ter sido guardadas e isso acabaram com o clima de parceria da banda. Alem disso houve um problema mecânico com o Volkswagen Rabbit, eles ainda tentaram empurrar, mas não conseguiram então acabaram dormindo no trailer em que carregavam o equipamento. Junto com a banda iam dois caras, amigos do ramo de vendas de droga de Mustaine eles vigiavam o apartamento quando “Musta” estava fora. Dumb e Dumber eram caras simpáticos, mas sem cérebro segundo Dave. Esses dois sob efeito dos alucinógenos resolveram roubar um dos barris de cerveja dos motoqueiros. O roubo acabou sendo mal sucedido e Mustaine e banda terminaram encurralados pelos Motoqueiros, para se redimir a banda fez mais um show na noite seguinte e assim estavam livres e essa foi a ultima vez de Mustaine com o Panic.

"Não tinha nada mais a dar para o Panic. E o Panic não tinha nada para mim".

Dave Mustaine.

Fonte: Dave Mustaine com Joe Layden: MUSTAINE --- MEMÓRIAS DO HEAVY METAL, 2013.
Tradução: MARCELO BARÃO, BENVIRÁ.

Por: Leonardo Fernandes

O Metallica ainda tem combustível!

Há muito espera-se do Metallica um álbum que faça jus ao passado glorioso do quarteto que saiu da baia de São Francisco, para destruir nos palcos em redor do globo. A nova música “Hardwired” provocou os mais diversos sentimentos nos mais variados tipos de seguidores que a banda acumulou nesses 34 anos de labuta, houve os que acharam que a canção lembra algumas das pérolas do “Kill em All” esses são aqueles fãs da velha guarda que sonham em ver James novamente com aquela cabeleira e usando e abusando do “Drive de voz” técnica que aliada a extensas turnês quase o fizeram perder a voz na década de 90, teve aqueles que qualificaram a música como mais do mesmo se referindo ao álbum de 2008 “Death Magnetic” para esses a faixa não passa de uma sobra que não foi utilizada no disco e que foi resgatada para ser trabalhada agora nesse novo lançamento, bom isso é apenas especulação.

O musico e professor Nando Moura em seu canal no Youtube fez uma breve análise sobre a música “Hardwired” para ele a faixa não apresenta grandes novidades em relação a lançamentos anteriores como o já citado “Kill em All” e também o “Master Of Puppets” Nando ainda ressalta que o Metallica tem duas maneiras diferentes de compor e cita a influência da música country de James Hetfield como uma delas, esse modo de compor é mais voltado para a melodia que se fez presente no Metallica de forma mais trabalhada e concisa no “Black Album” embora no “Ride the Lightning” já fosse possível perceber esse viés melódico na clássica “Fade To Black” a outra forma de composição citada por Nando é o modo lócrio que é mais voltado para tensão e dissonância caraterísticos do “Kill Em All”. Analise do Nando Moura logo abaixo!

Em minha visão de fã não é muito saudável esperar que o Metallica faça algo como o novo Kill 'Em All afinal de contas o Metallica assim como tudo que existe e existiu é filho de seu tempo, sendo assim é impossível reviver as condições sociais psicológicas e históricas que serviram de pano de fundo para o desenvolvimento dessa obra monumental que é considerado hoje o Kill em All. Ademais espero com muito entusiasmo o 'Hardwired... to self-destruct afinal de contas o Metallica é programado para se reiventar.

O Metallica após oito anos sem um álbum de inéditas lançou no mês passado mais precisamente em 18 de agosto o clipe da nova música de trabalho da banda. A faixa de nome “Hardwired” faz parte do 11° álbum do grupo que já tem data marcada para o lançamento 18 de novembro. A música foi bastante louvada por diversos fãs e criticada por outros, mas de maneira geral agradou a maioria dos eternos seguidores do Metallica. O musico ex-baixista do Metallica Jason Newsted foi só elogios em relação a nova faixa da banda e relatou ainda em conversa com Eddie Trunk em um programa de rádio que mantem conversas com os ex-companheiros e conserva a amizade de anos com eles.

Por Leonardo Fernandes

MEGADETH: So Far, So Good... So What! Lançado há 28 Anos

Capa do álbum "So Far, So Good... So What!"
Capitol Records

Entre os anos de 1986 à 1988 as coisas não iam nada bem no que concerne a relação entre os membros do Megadeth. Dave Mustaine passava por problemas com diversos tipos de drogas como conta detalhadamente em sua biografia, chegou ao fundo do posso com uso de cocaína, heroína e até mesmo crack.

No ano de 86 o Megadeth havia lançado seu clássico segundo álbum de estúdio "Peace Sells... but Who's Buying?'' álbum necessário na lista de qualquer amante do thrash metal. Este disco é o último a contar com as participações de Gar Samuelson na bateria e Chris Poland na guitarra. Ambos foram demitidos apos a turnê de promoção do álbum; de acordo com Jon Wiederhorn da revista Loudwire os dois foram demitidos por não aparecerem a uma passagem de som além de mal comportamento usando substâncias ilícitas.

Após a demissão de dois membros e os problemas relacionado a drogas já mencionados aqui, Mustaine teve que contratar novos músicos para a gravação do novo álbum  So Far, So Good... So What!, trazendo Jay Reynolds para a guitarra e Chuch Behler na bateria. Porém Jay obteve dificuldades para executar seus solos durante a gravação do disco chamando assim seu então professor de guitarra Jeff Young para ajudá-lo com suas partes no estúdio e com os solos do guitarrista anterior Chris Poland. Dave Mustaine ao ver o desempenho e facilidade de Jeff com os solos de Chris não pensa duas vezes e demite Jay Reynolds e fixa Jeff Young na banda, esse álbum foi o único trabalho de Jeff e Chuch com o Megadeth.

Em 19 de Janeiro de 1988 é lançado "So Far, So Good... So What!" pela Capitol Records. Em seu primeiro mês chegou a marca de 400 mil cópias, até os dias de hoje o disco já vendeu cerca de 1 milhão de cópias somente nos Estados Unidos.

O disco inicia-se com um instrumental poderoso chamado "Into The Lungs Of Hell" que traz pedais duplo e linhas pesadas e rápidas de guitarra que meio que fazem um duelo.

Logo em seguida vem a "Set The World Afire" que curiosamente traz um trecho de uma música chamada “I Don't Want To Set the World On Fire" do grupo de nome The Ink Spots. Essa canção parece transparecer um ambiente calmo e amigável contrastando com a pegada seguinte de "Set The World Afire" que começa com o barulho de uma bomba explodindo e riffs sujos e poderosos de guitarra buscando retratar e passar a ideia de uma terra arrasada por um holocausto nuclear fazendo com que o ouvinte altere seus batimentos cardíacos, entrando no ritmo da bateria arrasadora e transportando a mente para um mundo de destruição e caos, realmente uma explosão de dopamina em seus cérebros e uma viagem para seus corpos. Lembrando que essa foi a primeira composição de Mustaine pós o período conturbado com o Metallica, banda que foi demitido e colocado em um ônibus ainda embriagado para Los Angeles com míseros dólares no bolso.

O álbum ainda traz "In My Darkest Hour" em português "Na minha hora mais escura" que foi escrita por Dave juntamente com David Ellefson logo após saberem da morte do ex companheiro de Mustaine no Metallica, o baixista Cliff Burton, porém a letra não traz nada relacionado a Cliff e sim uma história amorosa de Dave. Ele afirmou anos depois que nenhum membro do Metallica o avisou do acidente que vitimou Cliff, sendo avisado apenas semanas após por um agente do Metallica.

Um fato curioso é que a Music Television, mais conhecida como MTV, na época negou-se a reproduzir o vídeo clip dessa musica em sua programação sob alegação de que a letra fazia apologia ao suicídio.

"In My Darkest Hour" chegou à posição de numero 26 nas paradas do Reino Unido, sendo lançada como single. Dentre as minhas preferidas ainda estão ''Mary Jane" que trata da historia de uma jovem bruxa que possivelmente foi queimada ou enterrada pelo pai ao ser descoberta masturbando-se, essa musica é frequentemente relacionada a maconha mas já foi dito tanto por Dave quanto por Ellefson que é realmente sobre uma bruxa. Presentes no álbum ainda estão "Hook In Mouth", "Liar", "502" e "Anarchy in the U.K." (cover da banda inglesa de Punk Rock Sex Pistols). O álbum foi produzido inicialmente por Paul Lani, no entanto Lani foi demitido sendo contratado em seu lugar o engenheiro de som alemão Michael Wagener.
 
Em 2004 está grande obra foi remixada e lançada com quatro faixas bônus "Into the Lungs of Hell, ''Set The World Afire'', "Mary Jane'' e "In My Darkest Hour" todas as versões da mixagem de Paul Lani.

1. Into The Lungs Of Hell
2. Set The World Afire 
3. Anarchy In The UK
4. Mary Jane
5. 502 
6. In My Darkest Hour
7. Liar
8. Hook In Mouth

Por Leonardo Fernandes

 Fontes:
 https://pt.wikipedia.org/wiki/So_Far,_So_Good..._So_What!
 http://loudwire.com/megadeth-so-far-so-good-so-what-album-anniversary/

Nota: Wikipédia usada apenas como consulta bibliográfica.

Breve História: Glenn Frey e os Eagles (1970 à 1973)

Glenn Lewis Frey
Fonte: www.maxfm.com.tr

Glenn Lewis Frey ou apenas Glenn Frey nasceu em uma das cidades mais populosas e mais famosas do centro norte-americano do Michigan, no dia 6 de novembro de 1948. Tinha entre suas qualidades ser músico, cantor, compositor e também trabalhou na área de atuação, porem é mais conhecido por ser um dos membros fundadores de uma das bandas mais icônicas da historia do rock dentro dos gêneros country rock, folk rock e posteriormente o hard rock, o The Eagles. 

No ano de 1970 juntou-se com o baterista Dom Henley para formar a banda Eagles com a ajuda de Linda Ronstadt e do então atual empresário da da banda na época, John Boylan, que contratou ambos, Frey e Henley. Ainda na primavera de 1971 tinham uma turnê de verão marcada, então foram recrutados Randy Meisner e Bernie Leadon para a banda. Após esse período com Linda e incentivados por ela decidiram formar oficialmente os The Eagles


Nessa mesma época ainda no ano de 1970 tinha sido fundada a gravadora Asylum Records, pelo então produtor musical e teatral David Geffen. Os Eagles então assinam com a Asylum Records em 1971 e no ano seguinte lançam seu álbum de estreia autointitulado Eagles.

O disco foi desenvolvido e gravado na Inglaterra no inicio do ano de 72 mais precisamente em fevereiro daquele ano, o álbum teve como encarregado de sua produção Glyn Johns que tinha em seu currículo nada mais do que The Beatles, Rolling Stones, Led Zeppelin, The Who, além de Eric Clapton. Logo, esse primeiro álbum já era um sucesso pelo menos no que concerne ao produtor.

capa do álbum Eagles
Fonte: eil.com

Em 26 de junho de 1972 é lançado "Eagles''. Este disco torna-se um êxito imediato, sendo recebido com ampla aprovação pela critica e bastante aclamado pelo público tendo entrado para o top 40 da Billboard com três singles: a musica ''Take It Easy'' composta por Glenn Frey juntamente com seu amigo Jackson Browne que trabalhou em alguns versos da canção mas desistiu e deu permissão para que Frey trabalhasse nela dali por diante, "Witch Woman" e "Peaceful Easy Feeling". A primeira canção chegou a posição 12° na lista da revista Billboard no Hot 100 que ranqueia as musicas mais vendidas nos Estados Unidos, de quebra a musica ainda elevou os Eagles ao patamar de estrelas como o Led Zeppelin.


O segundo single da banda “Witchy Woman'' foi mais voltado ao Blues com Riffs bem acentuados de guitarra e o baixo em evidencia, ritmo pouco rápido uma genuína balada bluseira. Sem contar no coral bem casado com o vocal de Don Henley que é o compositor desse single, “Witchy Woman” alcançou a posição de numero 9° na Bilboard, e na posição 22° veio a menos aclamada, pelo menos a nível mundial, "Peaceful Easy Feeling".


O Eagles (album) foi muito importante para o cenário do rock mundial e também para a cena local disseminando e popularizando o country rock da região sul da Califórnia. No ano de 2003 a revista estadunidense Rolling Stone publicou a lista com os ''500 melhores álbuns de sempre'' na qual o album referido ficou na posição 374°, o disco também esta presente no livro do escritor Robert Dimery chamado "1001 discos para ouvir antes de morrer" lançado em 2008.

capa do álbum Desperados

O segundo álbum do grupo Americano foi o Desperado, que teve seu desenvolvimento em cima da temática "Velho Oeste''. Neste disco a banda apresenta inclinação para trabalhos conceituais, assim são chamados os álbuns com uma temática especifica. Para a composição do Desperado os Eagles foram buscar inspiração em uma gangue, ou melhor dizendo, quadrilha de ladrões do velho oeste americano, mais conhecidos como Quadrilha de Dalton. Eram um grupo de ladrões foras-da-lei que tinham como especialidade roubar bancos e assaltar trens. Liderados pelos três irmãos Dalton: Gratton Dalton, Bob Dalton e Emmett Dalton.



Este disco também marca o início da parceria nas composições da banda entre Glenn Frey e Don Henley, os dois compuseram para este álbum oito das onze faixas presentes no disco inclusive duas músicas clássicas e bem populares da banda como "Tequila Sunrise" que foi o primeiro single do album e "Desperado" que é um dos maiores sucessos da banda. Essa bela canção tem início com uma breve e belíssima introdução ao piano com toda uma aura romântica enquanto o vocalista e também baterista Don Henley mostra todo seu talento vocal. As guitarras nessa música não aparecem tanto, seguido apenas as notas do piano, realmente uma bela música. O álbum ainda traz algumas canções bem interessantes com elementos de Bluegrass que é a música tradicional e popular americana, esse estilo tem como caracteristicas a utilização de instrumntos como banjo, guitarra acústica, violão, baixo acústico, dobro e violino. É mais difundido na região sul dos Estados Unidos tendo ainda traços da música tradicional britânica. Esses elementos do Bluegrass estão presentes em musicas como "Twenty-One", "Doolin-Dalton" e a balada "Saturday Night". As composições que tem seu foco voltado a temática do velho oeste são "Doolin-Dalton", "Bitter Creek" e a já citada "Desperado".


Lançado em 17 de abril de 1973, Desperado não alcançou o mesmo sucesso em relação ao album de estreia da banda. O disco chegou meramente a posição de numero 41° com somente dois singles nas paradas da Billboard. A música "Outlaw Man" e "Tequila Sunrise", a primeira na posição 59° e a segunda na 61°, respectivamente, no ranking das 500 melhores canções de todos os tempos feito pela revista Rolling Stone a musica "Desperado" ocupou a posição 494°. Realmente esse foi um dos trabalhos que serviu como um divisor de águas na historia dos Eagles, pois com a parceria entre Henley e Frey, a banda seguiu novos caminhos tanto em suas composições quanto na sonoridade do grupo. 




Sua prisão é andar por esse mundo sozinho... 
(D. Henley, G. Frey)

Fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Eagles
https://pt.wikipedia.org/wiki/Glenn_Frey
https://pt.wikipedia.org/wiki/Quadrilha_dos_Dalton
https://pt.wikipedia.org/wiki/Asylum_Records
Nota: Wikipedia utilizada para informações bibliográficas

Por Leonardo Fernandes

Discover: Old Scorpions

A história do Scorpions é digna de aplausos. Tentando desde 1965 um lugar ao sol, apenas em 1972 eles lançaram seu primeiro álbum. E, além de não emplacar nas paradas musicais por 18 anos, Klaus Meine, o vocalista, ainda teve um problema nas cordas vocais, o que quase trouxe o fim da banda. Mas felizmente ele conseguiu se recuperar com a ajuda de 2 cirurgias e treinamento vocal com um experiente fonoaudiólogo de tenores.

Pode ser considerado uma espécie de renascimento da banda alemã. Junto com uma mudança drástica na pegada do som da banda, que ocorreu a partir do álbum Lovedrive de 1980 (Roth, o até então guitarrista, achou ruim e deu o fora), Meine obteve o ganho de uma gama de tons na sua voz recuperada. Baladas como Still Loving You, Send Me An Angel e Wind Of Change, e o som mais pesado e americanizado como em No One Like You, Rhythm Of Love e Big City Nights trouxeram ao Scorpions a fama há muito tempo almejada.

E como essa era pós Lovedrive é muito mais conhecida que a era Uli Jon Roth, muita música boa fica ofuscada. Muita gente nunca ouviu os riffs de Roth; tão pouco os ótimos álbuns da década de 70, que são tão bons quanto o Love At First Sting, Crazy World e Savage Amusement.

E, UOU! Você ouve "In Trance", "We'll Burn The Sky", "In Your Park", "He's A Woman - She's A Man" e "Dark Lady" (com destaque para os vocais de Roth nesta última) e pensa "Por que não descobri isso antes?".

Um exemplo de ótimo álbum dessa fase, é o Virgin Killer (que teve a capa censurada por conter nudez). Músicas como "Pictured Life" e "Backstage Queen" fazem você se mexer tanto quanto "Rock You Like a Hurricane"