A história do Scorpions é digna de aplausos. Tentando desde 1965 um lugar ao sol, apenas em 1972 eles lançaram seu primeiro álbum. E, além de não emplacar nas paradas musicais por 18 anos, Klaus Meine, o vocalista, ainda teve um problema nas cordas vocais, o que quase trouxe o fim da banda. Mas felizmente ele conseguiu se recuperar com a ajuda de 2 cirurgias e treinamento vocal com um experiente fonoaudiólogo de tenores.
Pode ser considerado uma espécie de renascimento da banda alemã. Junto com uma mudança drástica na pegada do som da banda, que ocorreu a partir do álbum Lovedrive de 1980 (Roth, o até então guitarrista, achou ruim e deu o fora), Meine obteve o ganho de uma gama de tons na sua voz recuperada. Baladas como Still Loving You, Send Me An Angel e Wind Of Change, e o som mais pesado e americanizado como em No One Like You, Rhythm Of Love e Big City Nights trouxeram ao Scorpions a fama há muito tempo almejada.
E como essa era pós Lovedrive é muito mais conhecida que a era Uli Jon Roth, muita música boa fica ofuscada. Muita gente nunca ouviu os riffs de Roth; tão pouco os ótimos álbuns da década de 70, que são tão bons quanto o Love At First Sting, Crazy World e Savage Amusement.
E, UOU! Você ouve "In Trance", "We'll Burn The Sky", "In Your Park", "He's A Woman - She's A Man" e "Dark Lady" (com destaque para os vocais de Roth nesta última) e pensa "Por que não descobri isso antes?".
Um exemplo de ótimo álbum dessa fase, é o Virgin Killer (que teve a capa censurada por conter nudez). Músicas como "Pictured Life" e "Backstage Queen" fazem você se mexer tanto quanto "Rock You Like a Hurricane"
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